Claudia Kiatake
M o v i m e n t o s S u t i s
As obras falam de sensações, da sutileza dos elementos, daquilo que se vê e não se fala. Do mistério.
Sugerem um profundo mergulho em si. Uma busca que nos acompanha desde que chegamos ao mundo, e que cresce, à medida que expandimos. Os questionamentos infinitos de uma vida terrena finita.
Um pensar incessante sobre o ser humano, suas transformações, quedas e reconstruções.
Pinceladas esculturais e esculturas fluidas são a minha expressão em obras dedicadas a capturar a sutileza dos movimentos em uma velocidade atemporal, em um hiato.
Uns chamam de elegância despretensiosa, outros de equilíbrio oculto o que para mim é a força paradoxal das formas misteriosas. Movimentos que transformam e transmutam a matéria, gerando ora paz de espírito, ora inquietação.
Nas entrelinhas do efêmero e do profundo, do repleto e do vazio, do luminoso e da escuridão, do silêncio e do som, fica evidente a minha ancestralidade japonesa de quem, de forma acolhedora e generosa, emprestei os conceitos estéticos que permeiam todos os meus trabalhos.
Por: Claudia Kiatake