Maria Helena Andres
Iniciou sua formação artística nos anos 40, estudando pintura
com Carlos Chambelland, entre 1940 e 1944, no Rio de Janeiro, e
com Alberto da Veiga Guignard, entre 1944 e 1947, em Belo Horizonte.
Chegou a ter aulas particulares com Aurélia Rubião quando menina.
Em Nova York, foi aluna de Theodorus Stamus em 1961.
Em meados da década de 1960, escreveu sobre arte para os
jornais Diário de Minas e Estado de Minas. Lecionou desenho e pintura
na Escola Guignard, tendo sido sua diretora em 1965.
Realizou viagens culturais à Índia, exposições individuais e coletivas
no Brasil, nos EUA, na Europa e na América Latina. Participou de várias
Bienais Internacionais de São Paulo, destacando-se as Salas Especiais:
Arte Construída, na XII Bienal (1973); Pintura Abstrata, Efeito Bienal, na
XX Bienal (1989); e As Abstrações, na Bienal Brasil Século XX (1994).
Possui obras em acervos públicos, entre eles Museu da Pampulha,
Museu Mineiro e Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte;
Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins; Prefeitura
Municipal e Museu de Arte Moderna, em São Paulo; Museu Nacional
de Belas Artes e Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro; Fundação
Cidade da Paz, em Brasília; Museu Spokje, na Sérvia; Phillips Collection
e Brazilian American Cultural Institute, em Washington DC (EUA), e
Museum of New Mexico, em Santa Fé (EUA).
Publicou os livros Vivência e arte (Agir, 1966), Os caminhos da arte
(Vozes, 1977 e C/Arte, 2000), Encontro com mestres no oriente (Luz
Azul, 1993), Maria Helena Andrés - depoimento (Coleção Circuito
Atelier, C/Arte, 1998); álbum OrienteOcidente: integração de culturas
(Morrison Knudsen, 1984) e Maria Helena Andrés (C/Arte, 2004).
Por: AM Galeria de Arte