Exposição "Peles da Terra", do artista Luis Casanova Sorolla
Exhibition
- Nome: Exposição "Peles da Terra", do artista Luis Casanova Sorolla
- Abertura: 13 de janeiro 2024
- Visitação: até 25 de fevereiro 2024
Local
- Local: Galeria Hugo França
- Online Event: No
- Endereço: Rodovia BA 001 s/n, próximo ao trevo Trancoso/Caraíva, Trancoso (BA)
Galeria Hugo França recebe a mostra Peles da Terra, do artista peruano Luis Casanova Sorolla, em Trancoso
Com curadoria de Denise Gadelha, exposição é inspirada nas falésias de Trancoso, ponto de origem dos pigmentos utilizados nas obras
A Galeria Hugo França apresenta Peles da Terra, exposição individual de Luis Casanova Sorolla que, até 25 de fevereiro, apresenta a multifacetada produção visual do artista peruano, que vive na Áustria e tem passado cada vez mais tempo no sul da Bahia, cujo repertório abrange a fotografia, vídeo, dança, pintura, instalações, passando por incursões tangentes à arquitetura até a expressão física da capoeira.
Com curadoria de Denise Gadelha, artista e professora, que atua, principalmente, na intersecção entre a arte e o universo das imagens-técnicas, a mostra inaugura oficialmente o programa de residência artística de Hugo França no destino baiano. O artista contou com a estrutura do ateliê que funciona junto à galeria para desenvolver grandes peças escultóricas, como "Muros Vivos", feitas de terra compactada que atuam como uma espécie de moldura autoportante para fotografias das falésias - local inspirador que conecta os trabalhos da mostra. São criações que vão muito além de servir como mera sustentação para as imagens,configurando obras em si.
Nas paredes, encontram-se fotografias que se relacionam de forma orgânica com pinturas, desenhos e pequenos blocos escultóricos (relevos intitulados"Superfície Profunda"). As imagens fotográficas mostram o local onde os pigmentos que constituem os blocos foram colhidos e os desenhos de observação, por sua vez, tentam transcrever tal paisagem em gesto, pairando na fronteira da abstração.
Já as pinturas da série Signapura são vestígios de performances realizadas pela bailarina afro Tatiana Campêlo. Na dança, o corpo se torna um veículo de expressão, um elo entre a ancestralidade e o agora. Sobre um papel impregnado com pigmentos naturais, ela se move como se as raízes da terra a guiassem. Cada passo, uma ação sagrada, deixa rastros imantados na pintura, eternizando o efêmero.
O panorama eclético de Casanova reflete as marcas de uma vivência que vai dos teatros de Balé em Viena às rodas gingadas baianas. Seus múltiplos processos de criação, inclusive das obras que compõem Peles da Terra, podem ser acompanhados em @casanovasorolla.
PELES DA TERRA - Luis Casanova Sorolla
*PERÍODO - até 25 de fevereiro
*LOCAL - Galeria Hugo França
Rodovia BA 001 s/n, próximo ao trevo Trancoso/Caraíva, Trancoso (BA)
*@casanovasorolla / @galeriahugofranca
*Curadoria: Denise Gadelha
*Assistência ao design da exposição: Barbara Beetz
*Apoio aos elementos terra e colaboração: Axel Muñozna
Galeria Hugo França
A galeria Hugo França está sediada em Trancoso, no Sul da Bahia, na mesma área onde se encontra o Atelier Hugo França. Na margem da BA 0001 no entroncamento que dá acesso a Trancoso, a 7 Km do centro (quadrado histórico).
Um projeto de espaço pensado para abrigar exposições temporárias de artistas convidados, e intercâmbio com galerias que queiram expandir sua visibilidade em projetos aqui no sul da Bahia. A galeria foi projetada com um pé direito de 10m e área de 300m2, podendo abrigar obras de grandes dimensões, e seu entorno gramados com áreas expositivas generosas.
Trancoso é um dos principais destinos turísticos brasileiro com um fluxo grande de estrangeiros, e um público frequentador de alto nível cultural. A galeria vem agregar ao turismo local um espaço onde possa ser mostrada a produção artística brasileira assim como receber artistas estrangeiros em residências artísticas.
E nesta área de 30 mil m2 de terreno, cercados de Mata Atlântica, é possível conhecer de perto o Atelier Hugo França em visita guiada pelos galpões que abrigam a produção, o parque onde ficam o Residuo Florestal, e o espaço com as obras acabadas.