Maria Leontina
Nascida no dia 22 de setembro de 1917, iniciou sua jornada artística estudando pintura com Antonio Corvello, em São Paulo, em 1938, e durante a primeira metade da década de 1940, estudou pintura com Waldemar da Costa Em 1946, na cidade do Rio de Janeiro, frequentou o ateliê de Bruno Gori, e fez curso de museologia no Museu Histórico Nacional (MNH), entre 1946 e 1948. Em 1947, participou da exposição 19 Pintores, na Galeria Prestes Maia, em São Paulo, que foi organizada por sua irmã e crítica de arte Maria Eugênia Franco. Nessa exposição, a artista recebeu o segundo prêmio do júri, que era formado por Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Lasar Segall. Em 1949, se casou com o pintor Waldemar da Costa
Em 1951, foi convidada pelo psiquiatra e crítico de arte Osório César para orientar o setor de artes plásticas no Hospital Psiquiátrico do Juqueri. No mesmo ano, organizou uma mostra dos internos no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). No ano seguinte, com uma bolsa de estudos do governo Francês, viajou para a Europa, acompanhada pelo marido.
Em Paris, entre 1952 e 1954, frequentou o ateliê de gravura de Johnny Friedlaender. Durante a década de 1960 realizou painel de azulejos para o Edifício Copan, e vitrais para a Igreja Episcopal Brasileira da Santíssima Trindade, ambos na cidade de São Paulo. Em 1960, em Nova York, recebeu o prêmio nacional da Fundação Guggenheim. Em 1975, recebeu o prêmio pintura da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1980, no Destaque Hilton de Pintura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, recebeu o prêmio aquisição.
Maria Leontina Franco da Costa faleceu no dia 6 de setembro de 1984.
Por: Sala Rússia